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Indisposição leva duas crianças de escola básica de Tires ao Hospital

Por CASCAIS24

Pelo menos, quatro crianças que frequentam a Escola Básica de Tires, foram acometidas de fortes dores abdominais e vómitos, esta sexta-feira, ao final da tarde, mas só duas foram assistidas na urgência pediátrica do Hospital de Cascais, com uma delas, um menino de 5 anos, a ficar internado, em observação, mais de 12 horas.

O caso está a ser acompanhado pela Delegada de Saúde, segundo confirmou, a Cascais24, Hélia Rodrigues, diretora executiva do Agrupamento de Escolas Matilde Rosa Araújo, do qual depende a Escola Básica de Tires, situada no Bairro Conde Monte Real.

Ainda segundo a mesma responsável, "três das crianças compareceram esta segunda-feira na escola".

Já o pequeno Gonçalo, de 5 anos, encontra-se a recuperar em casa.

O menino, segundo declarações da mãe, Patrícia Santos, a Cascais24, "começou a sentir fortes dores abdominais por volta das quatro horas da tarde e a seguir foi acometido de vómitos".

"Levei o meu filho à urgência pediátrica, onde dez minutos antes tinha também dado entrada uma menina da mesma escola, que teve alta depois", contou Patrícia Santos.

No entanto, mais grave, o estado do pequeno Gonçalo obrigou ao internamento. "O meu filho registou oito episódios de vómitos alimentares e acabou por ficar em observação. Só recebeu alta no sábado, por volta da uma hora da tarde", explicou a mãe Patrícia Santos.

Segundo esta mãe, o filho "vomitou arroz à valenciana", que tinha almoçado na escola.

Na urgência pediátrica do Hospital de Cascais foram recolhidas amostras para posterior análise.

Para Patrícia Santos, tudo leva a crer ter-se tratado de uma "intoxicação alimentar", até porque, acusa, "a alimentação servida, que é fornecida por uma empresa exterior, nem sempre está nas melhores condições de consumo".

Já a diretora executiva do Agrupamento de Escolas Matilde Rosa Araújo, Hélia Rodrigues, afirmou "desconhecer-se, por ora, a origem da indisposição das crianças" e negou "problemas na alimentação", embora tenha reconhecido que "houve reclamações no início do ano letivo, mas que desde então não tem conhecimento de quaisquer problemas".

Entretanto, a diretora executiva do Agrupamento deslocou-se esta segunda-feira, à hora de almoço, à Escola Básica de Tires, frequentada por cerca de 150 crianças, e reuniu-se com a Delegada de Saúde, um representante da ITAU, empresa que fornece a alimentação, e um encarregado de educação. 

"A comida foi observada por todos os presentes e estava em perfeitas condições de ser servida aos alunos", concluiu a diretora executiva do Agrupamento, que não exclui a hipótese de "uma qualquer virose" ter estado na origem da indisposição que afetou as quatro crianças na sexta-feira à tarde.


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